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            MENSAGENS EDUCATIVAS POSITIVAS     

 

 

  

Prezado/a

 

A Campanha do "Setembro Amarelo" é uma mobilização mundial para conscientização sobre a prevenção ao suicídio. No Brasil essa Campanha foi iniciada em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria, pelo Centro de Valorização da Vida e pelo Conselho Federal de Medicina. Mundialmente, o Dia de Combate ao Suicídio é comemorado dia 10 de Setembro. No Brasil o suicídio já é considerado uma questão de saúde pública já que pelas estatísticas uma média de 32 brasileiros se suicidam todos os dias.

 

A Campanha do "Setembro Amarelo" que os meios de comunicação realizam, em especial as clínicas psicológicas,  tem como um dos objetivos o incentivo ao entusiasmo pela vida e alegria de viver, contribuindo para a diminuição da tristeza do viver, da depressão e do risco de suicídio.

 

Em meu site www.editora-opcao.com.br na página "Mensagens Educativas Positivas você encontra mensagens com esses objetivos. Destaco algumas das mensagens:

 

Vamos lá, é possível! Clic no link: www.editora-opcao.com.br/ada64.htm

 

As fontes de satisfação e felicidade.

 Link: www.editora-opcao.com.br/ada34.htm

 

Levante o astral! Crie o entusiasmo!

Link: www.editora-opcao.com.br/ada30.htm

 

O medo e o instinto da tartaruga

Link: www.editora-opcao.com.br/ada45.htm

 

Será você a 100ª pessoa?

Link: www.editora-opcao.com.br/ada58.htm

 

Autorizo o uso gratuito das mensagens por quaisquer meios.

 

Um abraço

Antonio de Andrade

 

A seguir uma das mensagens:

 

 

 

    VAMOS LÁ! É POSSÍVEL...

 Antonio de Andrade *

Dois burricos queriam comer dois montes de capim. Mas estavam amarrados por uma corda. Cada um, de seu lado, tentou impedia. Fizeram várias tentativas, sem sucesso. Quando pararam cansados das tentativas, tiveram uma ideia (em animais, isso só acontece em histórias...): resolveram unir suas forças para comer o capim. E assim, com união, alcançaram os seus objetivos...

 

Essa historinha dos burricos tem uma grande lição de inteligência: a busca da união, da solidariedade e da colaboração para  se obter resultados. Os burricos da história provaram que não são nada burros. E nós humanos, até quando vamos continuar agindo cada um por si, em vez de buscar a união de esforços para lutar pelo bem de todos? Já está na hora de as pessoas - você, eu, todo mundo - deixar "a burrice" de lado e criar um novo pensamento, buscando novas ideias para que a sociedade humana venha a ser constituída de melhores pessoas, com "qualidades", com traços saudáveis como ser humano, como por exemplo: altruísmo, autenticidade, bondade, caridade, cavalheirismo, colaboração, confiança, cooperação, cordialidade, disciplina, empatia, espontaneidade, generosidade, honestidade, humildade, integridade, intimidade, lealdade, motivação, naturalidade, otimismo, paciência, perseverança, respeito, sensibilidade,sinceridade, simplicidade, tolerância, etc. 

 

Não se pretende mudar a sua cabeça, mas somente plantar algumas ideias para que elas possam cair em "solo fértil" (pessoas conscientes ou organizações interessadas em realmente fazer alguma coisa de positivo para que ocorram mudanças...) e essas ideias possam ser um ponto de partida para outras ideias e ações positivas.

 

A sociedade almeja que as pessoas que a compõem tenham "autocontrole consciente" em nível suficiente para que possam conviver com os outros de modo sadio, contribuindo assim para que exista um ambiente adequado para a boa convivência entre todos, com participação ordeira, com respeito e harmonia e com paz. Havendo essas condições, cada indivíduo ou grupo poderá obter os resultados que se propõe, seja na família, na escola, nos grupos sociais e em organizações produtivas ou de serviços. Se cada um fizer bem a sua parte, certamente será possível alcançar o ideal do autocontrole consciente, onde cada pessoa saiba ter o adequado controle, respeito e harmonia no convívio com os outros, para que todos possam realizar suas atividades, atingindo os resultados que se deseja para os indivíduos, os grupos e no seu conjunto, a sociedade. A educação das crianças e dos jovens pretende atingir esse ideal. Mas como fazer isso, já que a educação formal nem sempre procura educar nessa direção, estando mais preocupada em "dar matérias" e as famílias, de modo geral, estão deixando de cumprir bem sua parte na educação dos filhos?

 

Torna-se urgente, nas escolas e nas famílias, criar oportunidades educativas para o desenvolvimento das "qualidades humanas" (a honestidade, o respeito, etc) fazendo os jovens saírem do egocentrismo natural das primeiras fases do desenvolvimento humano, ensinando-os a serem solidários, a cooperarem, a repartirem, a respeitarem os outros, a olharem o coletivo e a importância das outras pessoas, pensando no "nós" e não somente no "eu", ações que certamente irá influir positivamente para mudar o rumo para a formação sadia da cidadania nos mais jovens. 

 

Dentre outras oportunidades educativas possíveis, uma idéia simples que pode trazer bons resultados, é criar, nas escolas, grupos ou organizações que lidam com os jovens, um "Programa de Desenvolvimento da Liderança e das Qualidades Humanas" que envolva toda a organização e até a comunidade onde ela estiver inserida. Grupos de 3 a 5 jovens formariam um grupo e eles, a cada mês, teriam que pesquisar uma das características humanas saudáveis (como exemplo, a honestidade) e esses grupos apresentariam para os outros, as ideias que desenvolveram, fazendo todos, ao final, um debate dirigido. As conclusões poderiam ser utilizadas por algumas matérias formais, no caso das escolas, e poderiam ser divulgadas através de informativos da escola e da comunidade. Os pais poderiam ser envolvidos nesse trabalho, participando do "Dia Especial" da apresentação dos trabalhos, onde cada grupo utilizaria sua criatividade, com jogral, com dramatização, etc.       

 

As novas gerações precisam ser envolvidas na busca do ideal de se ter as principais "características humanas saudáveis", se a sociedade humana realmente deseja que ocorram mudanças significativas, para melhor. É possível agir para mudanças positivas, usando a inteligência e o coração! Vamos lá! Procure fazer a sua parte, o melhor possível, dentro de seu âmbito de ação, seja na família, na escola, na associação de bairro, na empresa, na imprensa, etc. Faça alguma coisa de positivo e não fique apenas se lamentando como um certo pai fazia na roda de adultos, numa festinha de aniversário de crianças, ao dizer: "Tenho vergonha de ensinar aos meus filhos sobre honestidade com tanta desonestidade que existe por aí..."

 

 

 

  • Antonio de Andrade é Escritor (9 livros) e jornalista com formação em Psicologia.
  • Site www.editora-opcao.com.br