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    TEMA:  Normalidade é um mal social  (Ou Normose a doença do ser normal) 

 

Normalidade é um mal social

(Ou Normose a doença de ser "normal")

(Autoria desconhecida)

 

      No passado, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) afirmou que "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". Essa frase se encaixa muito bem na realidade da atualidade, onde todo mundo quer se encaixar num padrão, muito divulgado pelos meios de divulgação, em especial as propagandas de produtos. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável e bem sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.

        Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós, gera bulimias, depressões, síndromes do pânico

e outras manifestações de não enquadramento.
          A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
          Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados pelos meios de comunicação, como a TV e revistas da moda.
          A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
          Então, como aliviar os sintomas desta doença? Um pouco de auto-estima basta.
          Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
          Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
          Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
          Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
          Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

 

 

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