A única coisa que define nossa nacionalidade é única e simplesmente o fato de termos nascido onde nascemos, nada mais alem disso.  Portanto ninguém jamais é consultado antes de nascer em que cidade e pais do Planeta gostaria de nascer,   então  a ninguém e creditado o mérito de ter nascido aqui, ali ou acolá.    

 

Desde criança nos participamos de um processo de iniciação e  condicionamento, que nos acompanha pela idade adulta. E esse condicionamento faz com que acreditamos que a nossa nacionalidade é melhor, mais bonita e mais atraente que as outras nacionalidades.  E, no entanto, a verdade é que todos os seres humanos, são, aos olhos de Deus,  exatamente IDÊNTICOS.  Um exemplo  dessa verdade: Os americanos desde criança acreditam, e acreditam por estarem condicionados a acreditarem,  que  os "Pais da Aviação" e inventores do  avião,  são e sempre foram os irmãos americanos de sobrenome  Wright (conhecidos como os irmãos Wright),  e eles simplesmente não sabem quem foi o brasileiro Santos Dumont, simplesmente porque eles nunca ouviram ninguém falar em Santos Dumont em nenhuma época (nunca mencionaram Santos Dumont para eles nas escolas).

 

Os brasileiros, desde criança, acreditam, e acreditam por estarem condicionados a acreditarem, que o "Pai da Aviação" e inventor do avião, sempre foi e continua sendo o brasileiro Santos Dumont, e eles não sabem quem foram os Irmãos Wright, simplesmente porque eles nunca ouviram falar nos irmãos Wright  em nenhuma época (nunca mencionaram irmãos Wright para eles nas escolas).  Isso nos leva a perguntar: - Quem está com a verdade ?

 

Antes de responder  vamos considerar e entender que o motivo das guerras entre as nações  têm início em comentários e afirmações fúteis, que não trazem nada de  produtivo e nenhum benefício a  nenhuma das partes. Alguns ditados populares contém algumas verdades, por exemplo: "Quando um não quer, dois não brigam". Neste caso, em particular, a verdade seria o que menos importa,  e a procura de tal verdade simplesmente seria perda de tempo e atraso de vida.   E a melhor atitude seria aceitar e acreditar que  esses três cavalheiros (Santos Dumont e os irmãos Wrigt) de mentes brilhantes, foram abençoados com tais talentos para contribuírem com o progresso da humanidade, da mesma forma que outros, de outras nações, também mereçam o mesmo crédito, se for o caso.

 

Um comentário especifico com relação aos americanos, porém sem haver absolutamente nenhuma intenção de criticar ou defender, mas apenas uma comparação: O povo e a cultura americanas têm, como qualquer povo e cultura do planeta, qualidades e defeitos, e um dos defeitos observados e criticados por outras nações, seria o fato de eles interferirem em assuntos de outras nações, e essa atitude está relacionada única e exclusivamente com o poderio bélico, econômico e tecnológico dos americanos e, portanto, está vinculado ao poder, e esse poder está nas mãos das autoridades políticas e militares, e isso não representa a posição do povo americano propriamente dito, aquele cidadão que sai para trabalhar de manhã e volta perto no fim do dia para sua família, aquele cidadão assim como eu e você. 

 

Caso o Brasil (ou qualquer outra nação),  fosse a maior potencia do planeta, as atitudes e comportamento das autoridades civis e militares seriam, nesse caso, exatamente o mesmo. Por isso, o ideal seria que houvesse um governo mundial e igualdade para todos os habitantes do planeta, uma realidade que seria um sonho maravilhoso,  mas essa realidade é uma utopia e pura fantasia porque desde que o animal homem existe, sempre houve e haverá a manipulação dos poderosos sobre os menos favorecidos, independentemente de quem sejam esses poderosos (que poderia ate mesmo ser o Brasil, caso fosse a maior potencia mundial). 

Na realidade, a raiz de todo mal está dentro de cada um de nós, e se nós procurássemos melhorar o nosso comportamento, como pessoa e como cidadão, procurando ver mais as qualidades do que os defeitos do nosso próximo e de outras nações,  com certeza estaríamos  contribuindo muito para que essas diferenças entre os povos fossem diminuídas. Assim, cada pessoa que vive no planeta Terra, independentemente de em qual país viva, seria chamado simplesmente de "cidadão do planeta Terra",  pessoa sem cor e sem bandeira, que certamente viveria com uma atitude que não permitiria que as cores da bandeira do país onde viva limitasse a sua admiração por todos os lugares lindos que existe na Terra. E a pessoa com essa atitude planetária teria uma admiração, amor e respeito por quaisquer habitantes do planeta, de qualquer local, e ao invés de ouvir:  "Deus abençoe o Brasil"   ou  "Deus abençoe a América", preferiria muito mais ouvir: "Deus abençoe todos do planeta".  

 

Nota: Como autor desse texto não tenho por objetivo condicionar ninguém a acreditar em absolutamente nada, portanto todos têm o direito de concordar ou não, e viva a liberdade de comunicação e expressão. E caso deseje fazer algum comentário direto a mim, mesmo discordando ou não, em parte ou no total, sua opinião será muito bem vinda. Meu e-mail é balmant@att.net